Morte no autódromo

Exame toxicológico nega uso de maconha por empresário encontrado morto em buraco no autódromo 2824d

A morte do empresário Adalberto Amarilio Junior, de 36 anos, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, ganhou novos contornos.
Corpo de empresário foi encontrado em buraco no Autódromo de Interlagos – Crédito: Reprodução

A morte do empresário Adalberto Amarilio Junior, de 36 anos, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, ganhou novos contornos com informações obtidas com exclusividade pela Perfil Brasil. Segundo fonte ligada à investigação, que teve o aos autos do inquérito e conversou com integrantes da Polícia Civil, o exame toxicológico preliminar já indicou que Adalberto não havia consumido maconha no dia em que desapareceu — o que contradiz o depoimento de Rafael Aliste, amigo que estava com ele no evento de motos. 1c4t14

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Rafael afirmou à polícia que Adalberto teria fumado maconha oferecida por desconhecidos, o que o teria deixado “nervoso, ansioso, agitado, muito eufórico”. Mas, segundo a diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), Ivalda Aleixo, o relato já soava estranho, já que maconha e bebida são depressores. A delegada também apontou que o depoimento do amigo continha “falhas e lacunas” e que ele “tem muita coisa pra contar”.

Agora, com a negativa da substância no exame, a versão apresentada por Rafael perde ainda mais força. A polícia pretende ouvi-lo novamente nos próximos dias.

Empresário teria sido imobilizado por segurança após pular muro 3l2d46

Outra informação inédita da investigação reforça a hipótese de morte por asfixia. De acordo com a mesma fonte ouvida pela reportagem, imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que Adalberto pula uma estrutura que delimitava a área do evento — um o não permitido ao público. Em seguida, um dos seguranças do evento vai atrás dele.

Esse segurança, segundo apurado, pertence à mesma empresa que organizava o festival de motos. A curta distância entre o ponto onde Adalberto saltou o muro e o local onde foi encontrado o corpo, a cerca de cinco metros, levanta a suspeita de que o confronto ocorreu ali mesmo. A principal linha de apuração é que o segurança teria pressionado o tórax do empresário com o joelho, imobilizando-o, o que pode ter causado a compressão torácica identificada no laudo do Instituto Médico Legal (IML).

Não há, até o momento, indícios de fraturas ou marcas de agressão visível no corpo, mas a posição em que Adalberto foi encontrado — em pé, dentro de um buraco estreito de obra, sem calça e sem tênis — levanta uma série de dúvidas.

Leia também: Morte em Interlagos! Amigo de empresário morto irá prestar novo depoimento à Polícia

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