A análise realizada no veículo do principal suspeito pela morte de Vitória Regina de Sousa, Maicol Antônio Sales dos Santos, revelou a presença de material genético de uma terceira pessoa. O dado consta no laudo final apresentado pela Polícia Civil na sexta-feira (25). 3m5t2y
Segundo o documento, trata-se de um perfil masculino ainda não identificado. A investigação esclareceu que esse vestígio não pode, por ora, ser associado diretamente à autoria do assassinato da jovem de 17 anos.
O fragmento foi encontrado na parte traseira do banco dianteiro direito, o chamado banco do carona, do Toyota Corolla em que Vitória foi atacada.
O trabalho pericial faz parte do conjunto de provas reunidas pela polícia, que busca esclarecer todas as circunstâncias do crime que abalou Cajamar (SP).
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A Justiça negou mais um pedido da defesa de Maicol para realização de exame psicológico. O objetivo era avaliar a capacidade de compreensão do suspeito sobre a natureza dos atos praticados.
Na decisão, o juiz responsável apontou que Maicol tem direito de não produzir provas contra si. Além disso, observou que os indícios colhidos sugerem que o investigado tinha plena consciência do que fazia no momento do crime.
A defesa alegava que um laudo técnico poderia atenuar a responsabilidade penal de Maicol, caso ficasse comprovado algum tipo de incapacidade mental. No entanto, a solicitação foi rejeitada com base nos elementos já reunidos no inquérito.
Vitória desapareceu quando retornava para casa e, após dias de buscas, seu corpo foi encontrado sem vida.
Reconstituição do crime gera críticas ov12
A reprodução simulada dos fatos foi concluída na quinta-feira (24), mas sofreu críticas tanto da defesa de Maicol quanto dos advogados da família de Vitória.
“Simplesmente não foi realizada. Não houve a dinâmica do suposto fato. Nenhum ponto foi esclarecido. Ficamos surpresos”, afirmou a defesa à CNN.
O procedimento havia sido marcado inicialmente para 10 de abril, adiado para 22 de abril e, por fim, finalizado dois dias depois.
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